Hoje (30), um dia após a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) aprovar o Projeto de Lei Nº 24.362/2021, alterando a Lei nº 2.929, de 11 de maio de 1971, que enquadra a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) no novo Marco Legal do Saneamento Básico, o vereador Téo Senna (PSDB) criticou o governo do estado pelo projeto, uma vez que, historicamente, a esquerda sempre se colocou contra privatizações, já que a empresa pode ser minoritária em eventuais processos futuros.
“Vergonhoso o PT privatizar a Embasa. O governador subestima a inteligência não somente de seus opositores, mas também de seu próprio eleitorado, já que até mesmo os sindicatos que o apoiam duvidam das motivações dessas medidas que ele vai implementar. Durante anos a esquerda tentou vender a ideia de que a água não se tratava como mercadoria, mas sim como um direito, e que jamais entraria em pautas como privatização. Nada como um dia após o outro”, criticou Senna.
O edil falou ainda da postura da esquerda durante essas votações. “Além de discordarem, se utilizam de todos os mecanismos possíveis para empacar qualquer avanço possível que fosse tentado nessa área, e surpreendentemente o governador se dispôs até mesmo a desagradar seus aliados para viabilizar esse anseio. Realmente o Partido dos Trabalhadores consegue nos surpreender com tantas contradições”, disse o vereador.