Por uma Salvador menos violenta e com água tratada para lavar as mãos

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Talvez fosse recomendável que a senhora vereadora Maria Marighela (PT), recém empossada na Câmara Municipal de Salvador para sua primeira legislatura, lesse, ou relesse, o Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago, já que é um livro tão caro à esquerda brasileira, sobretudo pela inclinação do autor ao Comunismo.
Qualquer cidadão que tiver lido o artigo por ela publicado neste Bahia Notícias, sob o título Por uma Salvador que coloque a vida das pessoas no centro dos debates da cidade vai perceber que existe algo de manipulador nesse discurso que busca encontrar defeitos na mensagem proferida pelo prefeito Bruno Reis na abertura dos trabalhos do Legislativo municipal.
Jogar palavras ao vento apenas para tentar marcar uma posição de combate não é o melhor caminho para melhorar as condições de vida da população de Salvador. Marighela pontua que a cultura, e não o combate ao coronavírus, deveria estar no centro do projeto de desenvolvimento social e econômico. Não, senhora vereadora. O combate à pandemia é prioridade. A vereadora queria também que Bruno tivesse se referido ao impacto causado pela pandemia às festas populares e às manifestações culturais. E, de novo, devemos esclarecer que mais uma vez essa senhora está equivocada, pois estamos preocupados com o impacto do Coronavírus à vida das pessoas, e não às nossas festas.
Ao longo de seu artigo mais e mais demonstrações de sua análise precipitada e apressada. Tivesse ela lido com atenção o programa de governo de Bruno Reis, veria que já estão em andamento uma série de programas que buscam de fato soluções para resolver os problemas de desiguladade, racismo estrutural e ausência de direitos.
Se existe hoje na Bahia um poder público encastelado, atrás de uma muralha, com seus vidros blindados, esse é o poder do Estado, e não o do município de Salvador. Após oito anos de gestão de ACM Neto, e agora nesse início de gestão de Bruno Reis, a população percebe que o discurso de retórica não faz parte do universo de Bruno Reis.
Hoje a população, através das prefeituras bairro, participa diretamente dos projetos de Inclusão Social, onde a questão da equidade racial tem recebido atenção prioritária visando a integração socioeconômica da população negra.
Está no programa de Bruno: a esse contingente populacional será dedicada a mais ambiciosa política de ações afirmavas jamais promovida em uma cidade brasileira. Ao Observatório da Discriminação Racial, por exemplo, caberá um papel estratégico na implementação de uma série de ações.
A prefeitura tem dado também continuidade ao programa de combate ao racismo institucional, bem como à disseminação do selo da diversidade étnico-racial, ao cadastramento e apoio a Terreiros de Candomblé e à atenção às comunidades quilombolas. Respeito à diversidade é uma das principais bandeiras da gestão de Bruno Reis!
Ainda de acordo com o progrma, a Prefeitura continuará o seu trabalho de promoção da cidadania e garantia dos direitos da população LGBT. Neste âmbito, tem especial relevância o Observatório da Discriminação Racial, LGBT e Violência contra a Mulher, cujas atividades serão ampliadas, buscando prevenir a violação de direitos.
Talvez fosse fundamental que a senhora vereadora atentasse para os reais problemas de Salvador. Ela vai descobrir que não são problemas causados pela administração municipal, mas sim pelo Governo do Estado. Será preciso informar que o principal problema hoje em Salvador é a Segurança Pública, cuja responsabilidade é do Estado? Por falta de segurança, ocupamos um lamentável posto no ranking nacional de homicídios. As escolas estaduais também são um problemão, veradora! E a falta de água para lavar as mãos durante a pandemia também é um problema causado pela inoperância da Embasa, viu?

Téo Senna
Vereador

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